Teddy, o cão de serviço que auxilia Alícia, 12, no enfrentamento das dificuldades relacionadas ao autismo, embarca nesta sexta para Lisboa. O desfecho vem após meses de tentativas e uma decisão judicial que obrigou a companhia aérea TAP a permitir o transporte do animal na cabine, e não no bagageiro.
O caso ganhou projeção internacional por envolver o direito de pessoas com deficiência ao suporte adequado durante viagens. O embarque de Teddy representa um marco simbólico para famílias que dependem de cães de serviço e enfrentam obstáculos em situações semelhantes.
A relevância técnica dos cães de serviço no autismo
Estudos acadêmicos e pesquisas de instituições especializadas apontam que cães treinados para apoio a crianças no espectro autista contribuem na redução de crises, na melhora de habilidades sociais e no estímulo à fala. A função de Teddy vai além do suporte emocional: trata-se de um recurso terapêutico integrado à rotina de Alícia, com impacto direto em sua qualidade de vida.
As dificuldades enfrentadas na liberação do embarque
Três tentativas anteriores de embarcar Teddy frustraram a expectativa da família, mesmo com pareceres técnicos recomendando a presença do cão junto à menina durante o voo. A companhia aérea insistia no transporte no compartimento de cargas, o que gerou preocupação quanto ao risco ao animal e à própria Alícia. A ordem judicial obteve caráter decisivo na liberação do embarque.
Reencontro e novos caminhos para a inclusão
A chegada de Teddy a Lisboa não apenas soluciona um drama pessoal, mas fortalece o debate sobre inclusão e acessibilidade no transporte aéreo. Alícia e sua família agora retomam a rotina em Portugal com a companhia de um aliado essencial. O episódio passa a servir de referência para ajustes em práticas do setor.
