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São José reforça vacinação contra doenças respiratórias

Hospitais pediátricos em Santa Catarina enfrentam lotação recorde por conta do aumento de doenças respiratórias graves. Crianças menores de cinco anos representam o grupo mais afetado neste começo de outono.

A Secretaria de Estado da Saúde confirma o crescimento das internações, reforça a importância da vacinação contra a gripe e pede colaboração dos pais com medidas preventivas.

São José reforça vacinação contra doenças respiratórias
SC registra aumento expressivo em internações por doenças respiratórias

Superlotação atinge unidades pediátricas públicas

Hospitais estratégicos como o Infantil Joana de Gusmão e o Jeser Amarante Faria lidam com salas de emergência cheias. Os atendimentos priorizam casos moderados a graves, o que impacta no tempo de espera e na rotina das equipes médicas.

Profissionais relatam aumento do fluxo de pacientes com sintomas compatíveis com influenza, VSR e rinovírus, exigindo cuidados intensivos e, em muitos casos, uso de respiradores e suporte hospitalar.

Doenças respiratórias impactam mais as crianças

O organismo das crianças pequenas ainda desenvolve imunidade contra patógenos comuns. Por isso, infecções respiratórias tendem a se agravar com mais facilidade nessa faixa etária. O contato constante com outras crianças em creches ou escolas amplia o risco de disseminação.

Dados do Ministério da Saúde indicam que os vírus respiratórios permanecem como uma das principais causas de internação pediátrica durante os meses de outono e inverno.

Vacinação precoce reduz gravidade e complicações

A vacinação contra a gripe, já disponível nos postos de saúde, protege contra cepas virais mais agressivas. Crianças imunizadas apresentam menos chance de desenvolver complicações como bronquiolite, pneumonia e SRAG.

A pediatra Flávia Zandavalli alerta que muitos casos graves registrados nas últimas semanas envolvem crianças sem cobertura vacinal. Esse dado fortalece o apelo para ampliar o alcance das campanhas públicas.

Cuidados simples em casa evitam o agravamento

Boa hidratação, ventilação adequada do ambiente, alimentação balanceada e observação contínua dos sintomas ajudam a evitar que um simples resfriado evolua. A automedicação, sobretudo com antibióticos, não é recomendada sem avaliação profissional.

Ao surgirem sinais como febre alta persistente, prostração ou dificuldade para respirar, a ida a uma unidade de saúde torna-se urgente. Já em casos mais leves, a orientação segue para os postos de saúde.

Etiquetas respiratórias fazem a diferença

Pequenos gestos mudam o cenário: cobrir o nariz ao espirrar, lavar as mãos ao chegar da rua, não compartilhar utensílios e usar máscaras quando houver sintomas. Essas atitudes reduzem a cadeia de transmissão.

O ensino dessas práticas nas escolas e dentro de casa reforça a cultura da prevenção desde a infância, evitando que o ambiente coletivo se transforme em um vetor de contágio.

Indicadores antecipam tendência de piora

Com 222 internações em enfermarias e 64 em UTIs apenas até o dia 22 de abril, o panorama indica que o inverno poderá exigir mobilizações extras no sistema de saúde. A sobrecarga de leitos afeta o atendimento não só de doenças respiratórias, mas de outras emergências pediátricas.

A tendência aponta para necessidade de ampliar campanhas de vacinação, revisar fluxos hospitalares e envolver a população em ações concretas de prevenção.

• Crescimento precoce de internações preocupa rede hospitalar
• Vacinação protege contra complicações respiratórias graves
• Vírus como influenza e VSR lideram os quadros mais graves
• Hospitais públicos atendem em sua capacidade máxima
• Etiqueta respiratória deve ser incorporada à rotina das famílias
• Dados da SES indicam alta antes mesmo do pico sazonal

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