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Santa Catarina: potência na exportação de mel brasileiro

Santa Catarina desponta como um dos principais estados exportadores de mel no Brasil, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional em 2023. Com uma produção diversificada e presença marcante em mercados internacionais, o estado se consolida como referência na apicultura. Este artigo explora os números, os destinos e a relevância da cadeia produtiva catarinense, destacando informações valiosas para entender seu impacto.

A produção de mel em Santa Catarina não é apenas significativa em volume, mas também em qualidade e organização. Dados detalhados sobre apicultores, colmeias e regiões produtoras revelam o papel estratégico do estado na agropecuária nacional. Descubra como a apicultura catarinense se posiciona no cenário global e os desafios enfrentados pelos produtores.

Exportação de mel: números que impressionam

Santa Catarina exportou 5.476,8 toneladas de mel em 2023, consolidando-se como o terceiro maior exportador do Brasil. Os Estados Unidos lideraram como principal destino, absorvendo 81% das exportações catarinenses, seguidos pelo Reino Unido (10,8%), Alemanha (4,5%), Bélgica (1,2%) e Canadá (1,1%). Esses números refletem a capacidade do estado de atender mercados exigentes com produtos de alta qualidade.

Santa Catarina: potência na exportação de mel brasileiro
Santa Catarina é destaque na exportação de mel brasileiro com 5.476 toneladas exportadas em 2023; conheça números e desafios da apicultura local.

A produção local alcançou 4.234 toneladas no mesmo ano, representando 6,6% da produção nacional. Apesar de ocupar a oitava posição no ranking interno de produção, o estado demonstra eficiência ao transformar sua produção em exportação. Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), cerca de 13 mil apicultores e 358 mil colmeias sustentam essa cadeia produtiva.

Distribuição geográfica da apicultura catarinense

A atividade apícola está bem distribuída por Santa Catarina. O Extremo Oeste concentra 32% dos apicultores, seguido pelo Oeste (18%) e Meio-Oeste (16%). Em contrapartida, as colmeias estão mais presentes no Planalto Sul (23%), Litoral Sul (17%), Alto Vale do Itajaí (11%) e Extremo Oeste (11%). Essa distribuição geográfica evidencia a diversidade ambiental do estado e sua influência na produção de mel.

Regiões com maior concentração de colmeias tendem a apresentar condições climáticas favoráveis à apicultura. O Planalto Sul destaca-se pela combinação de altitude e vegetação nativa que favorecem a qualidade do mel produzido. Essa característica reforça a competitividade catarinense nos mercados internacionais.

Observatório Agro Catarinense: dados estratégicos

O Observatório Agro Catarinense desempenha um papel crucial ao fornecer informações detalhadas sobre a cadeia produtiva do mel desde 2013. O painel disponibiliza dados agrupados por estado, regiões agropecuárias, microrregiões do IBGE e municípios. Essas informações são fundamentais para ações de extensão rural, controle sanitário e políticas públicas voltadas ao setor.

Cintia Uller Gómez, engenheira-agrônoma da Epagri/Cepa, destaca que os dados são baseados em cadastros dos produtores e comunicações feitas aos órgãos oficiais. A atualização constante dessas informações contribui para a elaboração de linhas de crédito e estratégias que beneficiam diretamente os apicultores catarinenses.

Desafios e oportunidades para os produtores

Apesar dos números expressivos, os produtores enfrentam desafios relacionados à sanidade das colmeias e às condições climáticas adversas. A necessidade de manter cadastros atualizados junto aos órgãos oficiais também exige atenção constante dos apicultores. Por outro lado, as oportunidades incluem o fortalecimento da presença internacional e o investimento em tecnologias que aumentem a produtividade sem comprometer a qualidade.

A busca por mercados mais diversificados pode ser uma estratégia interessante para reduzir dependência dos Estados Unidos como principal destino das exportações. Além disso, iniciativas voltadas à sustentabilidade podem agregar valor ao mel catarinense em mercados cada vez mais exigentes.

Impacto econômico da apicultura catarinense

O setor apícola movimenta não apenas o comércio internacional, mas também a economia local. Com cerca de 13 mil apicultores distribuídos pelo estado, a atividade gera empregos diretos e indiretos em diversas regiões. A concentração no Extremo Oeste indica uma forte ligação entre a apicultura e o desenvolvimento rural nessas áreas.

Estudos técnicos apontam que o mel produzido em Santa Catarina possui características diferenciadas devido à flora regional. Esse fator contribui para sua aceitação em mercados internacionais que valorizam produtos naturais com origem certificada.

  • Santa Catarina exportou 5.476,8 toneladas de mel em 2023.
  • Estados Unidos absorveram 81% das exportações catarinenses.
  • Produção interna atingiu 4.234 toneladas no mesmo ano.
  • Extremo Oeste concentra 32% dos apicultores do estado.
  • Observatório Agro Catarinense fornece dados estratégicos desde 2013.
  • Sustentabilidade e diversificação são oportunidades para produtores locais.

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