A reconstrução da galeria na Rua Domingos Pedro Hermes, em São José, começou a tomar forma após o colapso causado pelas chuvas intensas. Localizada no bairro Jardim Cidade de Florianópolis, a obra busca solucionar os impactos da erosão que interditou a via e trouxe riscos à segurança pública.
Com a área já parcialmente liberada para o trânsito, a Prefeitura atua no reforço estrutural da galeria. A intervenção inclui a retirada de elementos como postes e muros comprometidos. A equipe segue focada na recuperação completa do trecho danificado.
Reconstrução da galeria exige cuidados estratégicos
A complexidade da reconstrução da galeria requer intervenções em várias etapas. O reforço das paredes com concreto destaca-se como prioridade, com foco em evitar novos colapsos. Técnicos identificaram a necessidade de substituir o poste de energia elétrica para estabilizar a área. Segundo o secretário de Infraestrutura, Júlio César da Silva, esses cuidados antecipam um diagnóstico completo das condições do terreno.
A galeria, que mede aproximadamente 30 metros de comprimento e dois metros de profundidade, apresenta desafios adicionais devido às características do solo e à influência das chuvas. Estudos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apontam que intervenções em áreas de erosão severa exigem materiais resistentes à infiltração e maior precisão na execução.
Impactos no trânsito e segurança local
Enquanto o trânsito na Rua Domingos Pedro Hermes já encontra-se parcialmente liberado, os motoristas devem manter a atenção redobrada. Sinalizações foram instaladas para evitar novos incidentes, enquanto a equipe técnica monitora os avanços.
Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), 30% das galerias pluviais no Brasil apresentam problemas semelhantes, evidenciando a importância de soluções integradas. Neste caso, a intervenção em São José alinha práticas modernas de engenharia e segurança, além de buscar minimizar os impactos para a população local.
Detalhes técnicos e etapas de recuperação
O projeto estrutural envolve:
- Reforço das paredes com concreto armado, aumentando a resistência contra infiltrações.
- Reinstalação de postes e reconstrução de muros, utilizando materiais de maior durabilidade.
- Aterro do solo e asfaltamento da via, devolvendo a funcionalidade à rua.
A previsão de conclusão depende diretamente das condições climáticas, que influenciam a secagem do concreto e outras etapas sensíveis. Segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland, o tempo médio de cura em obras similares varia entre 14 e 28 dias.
Chuvas intensas e vulnerabilidades do sistema pluvial
O episódio que motivou a intervenção reflete um padrão recorrente no Brasil, onde redes pluviais antigas muitas vezes não suportam eventos climáticos extremos. Informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indicam que São José enfrentou um aumento de 25% no volume de chuvas para o período.
A reconstrução vai além da simples recuperação da galeria; ela também inclui adaptações que consideram mudanças climáticas, buscando sistemas mais resilientes.
Investimentos em infraestrutura como prevenção
A obra em São José exemplifica uma abordagem proativa na gestão pública. Com foco na reconstrução da galeria, os investimentos em soluções técnicas modernas visam reduzir custos futuros com reparos.
Segundo a ONU-Habitat, cada dólar investido em infraestrutura preventiva pode economizar até cinco dólares em emergências climáticas. No Brasil, o custo associado à recuperação de desastres naturais ultrapassa R$ 5 bilhões anuais, mostrando a relevância de ações como essa em São José.
