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Protocolo de risco para TEA entra em debate na Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina abre espaço para um debate estruturante sobre o atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na próxima segunda-feira, às 13h. A reunião foi convocada pela deputada Janice Krasniak, que coordena a Bancada da Grande Florianópolis e propõe discutir falhas graves na rede pública e soluções práticas para enfrentá-las.

A principal proposta gira em torno da criação de um Protocolo Estadual de Classificação de Risco, articulado dentro do programa Santa Catarina Inclusiva. O objetivo da reunião é garantir atendimento com mais equidade, priorizando urgências reais e reduzindo a espera que tem prejudicado milhares de famílias.

Demandas represadas escancaram omissão do Estado

Filas de espera, ausência de mediadores escolares, falta de centros de referência e atrasos no diagnóstico transformaram o atendimento ao TEA em um cenário alarmante. A iniciativa legislativa pretende unir governo, profissionais e sociedade civil para formular políticas públicas com base técnica e compromisso social.

Protocolo de risco para TEA entra em debate na Assembleia Legislativa
Deputada estadual Janice Krasniak na tribuna da ALESC durante discussão do protocolo de risco e medidas para o TEA.

Classificação de risco muda lógica do acolhimento

A criação do Protocolo Estadual de Risco permitiria classificar casos conforme a gravidade e necessidades clínicas, assegurando que pacientes mais vulneráveis recebam atendimento prioritário. A medida já foi aplicada com sucesso em protocolos de urgência de outras especialidades, reduzindo sequelas e evitando internações prolongadas.

Centros especializados descentralizam serviços

A proposta de Centros Regionais TEA 360° traz a perspectiva de atendimento contínuo, com equipes interdisciplinares e estrutura adaptada à complexidade dos casos. Estudos indicam que modelos integrados de saúde mental tendem a oferecer respostas mais eficazes do que estruturas fragmentadas e centralizadas.

Respiro Familiar e Bolsa Cuidado aliviam impacto nas famílias

Entre as ações complementares, o programa Respiro Familiar pretende oferecer apoio psicológico regular aos cuidadores, enquanto a Bolsa Cuidado TEA funcionaria como um auxílio financeiro temporário. Ambas as medidas visam mitigar o esgotamento físico e emocional das famílias que enfrentam jornadas intensas e pouco suporte institucional.

Tecnologia e articulação regional ampliam acesso

A proposta inclui ainda o lançamento da Plataforma Digital TEA SC, que interligaria serviços, mapeamentos e acompanhamentos em tempo real, além da Caravana do Diagnóstico que levaria especialistas para regiões sem cobertura. A medida aposta na mobilização territorial como forma de garantir acesso equitativo e contínuo ao diagnóstico precoce.

  • Assembleia Legislativa debaterá protocolo de risco para o TEA
  • Filas longas e falhas no diagnóstico motivam mobilização institucional
  • Centros Regionais TEA 360° devem oferecer atendimento especializado
  • Programa Respiro Familiar e Bolsa Cuidado fortalecem suporte às famílias
  • Plataforma Digital e ação itinerante promovem triagem mais ágil e abrangente

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