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Programas estaduais impulsionam pleno emprego em Santa Catarina

A menor taxa de desemprego do país, registrada em Santa Catarina, não se apresenta como acaso. O índice de 2,8%, constatado em janeiro, reflete uma engrenagem formada por investimentos consistentes em educação, qualificação técnica e políticas públicas articuladas com o setor produtivo. A estratégia tem mostrado resultados concretos e sustentáveis.

Duas iniciativas se destacam nesse cenário: o CaTec – Catarinense Técnico e o Universidade Gratuita. Juntas, essas ações estruturam uma política de estado voltada não apenas à formação do cidadão, mas à resposta direta às necessidades da indústria, do comércio e da agricultura. Com isso, o estado pavimenta o caminho para o pleno emprego de forma planejada e com visão de futuro.

Educação profissional fortalece o mercado de trabalho

Os programas públicos criados em Santa Catarina vêm corrigindo um gargalo antigo: a falta de profissionais qualificados para ocupar as vagas em expansão. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta que 950 mil formações técnicas serão necessárias até 2027 somente no setor industrial catarinense. Desse total, 800 mil vagas demandam requalificação de trabalhadores já atuantes.

Programas estaduais impulsionam pleno emprego em Santa Catarina

Frente a esse cenário, o CaTec oferece cursos técnicos alinhados às demandas regionais. A iniciativa ultrapassou 29 mil matrículas, com nova oferta de 4,7 mil vagas agora em abril. As áreas contempladas abrangem tecnologia, produção industrial, alimentos e infraestrutura — setores diretamente ligados à pujança econômica do estado. A coordenação com a FIESC garante que os cursos reflitam o que cada região realmente precisa, evitando o descompasso entre formação e empregabilidade.

Universidade Gratuita democratiza o acesso ao ensino superior

O Universidade Gratuita rompe uma lógica excludente do ensino superior privado ao subsidiar integralmente estudantes que não ingressaram em universidades públicas. Até o momento, mais de 41 mil benefícios foram concedidos, transformando a renda familiar em critério de inclusão, não de limitação.

Com essa política, o jovem deixa de escolher um curso pelo valor da mensalidade e passa a decidir de acordo com sua vocação e o que o mercado regional exige. A amplitude da proposta atinge cursos em diversas áreas e promove mobilidade social, sem desconsiderar a conexão direta com o desenvolvimento do estado. Ao estimular a formação de engenheiros, tecnólogos, profissionais da saúde e gestores, o governo atende não apenas o sonho individual, mas o interesse coletivo.

Sinergia entre poder público e setor produtivo

Uma das engrenagens essenciais dessa política tem sido a escuta ativa do governo às entidades empresariais. O SENAI/SC, em conjunto com a Secretaria da Indústria e a FIESC, participa ativamente do mapeamento das demandas técnicas do estado. Isso evita desperdício de recursos e aumenta a efetividade das formações oferecidas.

O gerente de Educação Profissional do SENAI/SC, Rômulo Azevedo, alerta para a importância de cursos técnicos que dialoguem com as reais vagas de trabalho disponíveis em cada região. Segundo ele, o diferencial de Santa Catarina está em estruturar essa conexão com inteligência e articulação institucional. A eficácia da proposta se mede pela absorção rápida dos egressos no mercado formal.

Programas complementares ampliam o acesso ao emprego

A agenda de empregabilidade vai além da educação. Programas como o CNH Emprego na Pista e o Safra Garantida atuam em camadas distintas da economia catarinense. O primeiro viabiliza a mudança ou obtenção de categorias profissionais da carteira de habilitação, facilitando a atuação em setores como transporte e logística. Já o Safra Garantida protege o agricultor das perdas por eventos climáticos, assegurando uma base financeira mínima para seguir produzindo.

Ambas as iniciativas fortalecem setores estratégicos e evitam rupturas na cadeia produtiva, contribuindo para a estabilidade do emprego no campo e na cidade. Esses mecanismos de proteção e fomento ampliam a rede de segurança e reforçam a autonomia do trabalhador.

Santa Catarina como referência em crescimento e qualificação

O Produto Interno Bruto de Santa Catarina cresceu 5,7% em 2024, consolidando o estado como líder nacional em desenvolvimento. Segundo o secretário Silvio Dreveck, essa performance tem como base o investimento contínuo em ciência, inovação e capital humano. O efeito cascata desses investimentos se manifesta no aumento do poder aquisitivo da população e na atração de novas empresas.

Em vez de políticas paliativas, o governo estadual sustenta uma agenda de longo prazo, onde conhecimento e renda caminham juntos. O pleno emprego em Santa Catarina não resulta apenas da sorte ou da geografia — mas da inteligência política de ensinar, formar e qualificar com foco, planejamento e colaboração.

  • Santa Catarina possui a menor taxa de desemprego do Brasil: 2,8%
  • O programa CaTec já ultrapassou 29 mil matrículas em cursos técnicos
  • O Universidade Gratuita beneficiou mais de 41 mil estudantes
  • Estimativa da CNI aponta 950 mil formações necessárias até 2027 no setor industrial
  • Governo atua em sinergia com FIESC e SENAI para direcionar a formação às demandas reais
  • Iniciativas como CNH Emprego na Pista e Safra Garantida ampliam o acesso ao trabalho
  • PIB de SC cresceu 5,7% em 2024 com foco em inovação, ciência e educação

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