Palhoça completou o primeiro semestre de funcionamento da Diretoria da Mulher com um balanço que aponta fortalecimento das ações integradas de acolhimento, prevenção e capacitação. Vinculada à Secretaria de Assistência Social, a estrutura tem promovido formações, mapeamento de dados e mobilização de instituições locais.
A meta tem sido transformar a rede de apoio em uma frente ampla de enfrentamento à violência, ancorada na escuta ativa e no trabalho técnico conjunto com escolas, delegacias, entidades civis e órgãos públicos. Os esforços têm como base políticas públicas alinhadas à equidade e ao empoderamento.
Formações levam debate às escolas e comunidades
As formações promovidas com professoras e gestores da rede municipal de ensino trataram de sinais e protocolos para situações de violência doméstica. A iniciativa ampliou o debate sobre o papel da escola como agente de proteção e acolhimento, além de fortalecer a ponte com a rede socioassistencial.
Ações com pais e mães em escolas como a E.B.M. Reinaldo Weingartner demonstraram o impacto da informação correta no enfrentamento da violência. Ao incluir homens e crianças no debate, a Diretoria busca romper o ciclo da omissão e ampliar a consciência coletiva.
Parcerias estratégicas ampliam capilaridade
A estrutura da Diretoria, sob coordenação da gerente Wivian Petroski, foi desenhada para atuar em rede. A integração com a Delegacia da Mulher, a CDL Mulher e a OAB Palhoça deu mais alcance às ações. Nas palestras realizadas na Rede Feminina de Combate ao Câncer, temas como saúde emocional e autoestima entraram em pauta.
De acordo com estudos do Instituto Maria da Penha, municípios que investem em parcerias institucionais conseguem aumentar em até 70% a efetividade das ações de prevenção. A construção de políticas públicas com base em dados e articulações tem sido um dos diferenciais da gestão em Palhoça.
Planejamento foca na autonomia feminina
O segundo semestre deve marcar o início de cursos gratuitos e programas de capacitação com foco em empreendedorismo feminino. O objetivo é gerar condições reais de independência financeira, entendida como ferramenta central na quebra do ciclo de violência.
Com apoio do IFSC, ACIP e CDL, os cursos irão priorizar mulheres em situação de vulnerabilidade. A meta é garantir inclusão, renda e dignidade para quem, muitas vezes, encontra barreiras não
