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Operacao Verão define novo modelo de acesso à Ilha do Campeche

A Prefeitura de Florianópolis estruturou, para a temporada 2025/2026, um sistema que limita o acesso à Ilha do Campeche a 800 visitantes diários por meio de autorizações virtuais emitidas no site ilhadocampeche.pmf.sc.gov.br, organizando transporte, horários e fiscalização conjunta de órgãos municipais para proteger o Monumento Natural Municipal e regular custos, deslocamentos e responsabilidades.

Operacao Verão define novo modelo de acesso à Ilha do Campeche
Operacao Verão organiza acesso à Ilha do Campeche com cotas, fiscalização reforçada e bilhete digital. – Foto Allan Carvalho / PMF

Operacao Verão e regras de visitação

O controle de fluxo passou a ocorrer a partir de bilhetes digitais individuais, cada um com data marcada e indicação de transporte. O visitante acessa o site, seleciona a opção de embarque e quita a tarifa de R$ 15, valor que cobre o deslocamento e permite o registro oficial da visita.
A medida surgiu como resposta ao risco de superlotação, situação que vinha pressionando a infraestrutura natural da Ilha e ampliando impactos ambientais. As cotas distribuídas entre APAAPS, ACOMPECHE, ATBL, ABTC e demais categorias criaram um cenário mais previsível para operação e fiscalização.
O embarque e o desembarque ficam restritos ao intervalo entre 9h e 17h, o que favorece monitoramento e reduz riscos durante períodos de mar agitado ou baixa visibilidade.

Fiscalização, limites ambientais e regras de transporte

A operação recebeu reforço com drones, monitores e equipes em campo, ampliando a capacidade de detectar irregularidades durante o trajeto e no ponto de desembarque. O fechamento da visitação ocorre sempre que o Instituto Ilha do Campeche sinaliza riscos meteorológicos ou ausência de monitores.
Os transportadores assumem responsabilidade solidária pelo que cada passageiro leva, o que inclui orientar sobre resíduos, proibir ingresso de animais — exceto cão-guia — e impedir o transporte de plantas ou itens capazes de gerar poluição. O compromisso alcança ainda a consulta prévia sobre trilhas abertas e a comunicação de interdições antes da saída.
O uso de caixas de som e a oferta de produtos ou serviços fora do TAC de 2021 ficam vedados, medida pensada para reduzir ruídos e proteger a fauna local. A Prefeitura mantém lista atualizada de embarcações credenciadas e compartilha essas informações com equipes de fiscalização, gerando condições mais claras de controle.

Infraestrutura pública e mecanismos de controle

A operação integrada da Floram, Secretaria de Infraestrutura e Secretaria de Segurança reforça o caráter preventivo da temporada. Abordagens podem ocorrer no embarque, no trajeto ou no desembarque, amparadas por registros, auditorias e câmeras instaladas no Monumento Natural Municipal.
O foco recai sobre licenças, selos e respeito às cotas designadas — fator decisivo para não ultrapassar os limites ambientais definidos para a Ilha. A fiscalização tende a reduzir disputas entre associações e embarcações independentes, cenário que já havia causado ruídos operacionais em temporadas anteriores.
Com o bilhete virtual, o Município consolida rastreabilidade da visita, o que facilita auditorias e reduz margem para acessos paralelos. A estratégia alinha controle digital e gestão presencial, combinação vista pela Prefeitura como ferramenta de proteção ambiental e segurança dos usuários.

  • Acesso limitado a 800 visitantes com bilhete digital
  • Tarifa de R$ 15 pelo site ilhadocampeche.pmf.sc.gov.br
  • Cotas distribuídas entre APAAPS, ACOMPECHE, ATBL, ABTC e demais categorias
  • Embarque permitido entre 9h e 17h
  • Drones e equipes reforçando fiscalização
  • Proibição de som, venda irregular e ingresso de animais

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