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Ocupações ilegais viram alvo de demolições em São José

Operações de repressão a invasões em São José vêm desmontando estruturas clandestinas erguidas em áreas públicas e ambientais. Desde fevereiro, mais de mil ocupações passaram por fiscalização. A ofensiva diária liderada pela Prefeitura resultou em 80 demolições.

O foco se dá em áreas de risco e regiões com vulnerabilidade ambiental, onde construções precárias ameaçam não apenas o meio ambiente, mas a segurança de quem ocupa. A fiscalização age com apoio legal e reforço técnico para evitar tragédias e desorganização urbana.

Força-tarefa remove barracos em APPs

Em operação no bairro Sertão do Maruim, fiscais desmontaram barracos erguidos em APP próxima ao Aeropark Pedra Branca. O local abrigava 16 pessoas, em moradias improvisadas com materiais frágeis. Facas e objetos com potencial de crime foram recolhidos.

Ocupações ilegais viram alvo de demolições em São José
Ações contra invasões em São José desmontam ocupações em áreas protegidas.

Esse tipo de intervenção é possível graças à articulação entre Guarda Municipal, Secretaria de Infraestrutura e Fiscalização Ambiental. Todas as demolições seguem protocolos legais e são documentadas por relatórios e imagens.

Inteligência urbana para evitar reocupações

Após a retirada das estruturas, os locais são monitorados por tempo indeterminado. A cidade mantém vigilância constante sobre 15 pontos estratégicos, identificados como áreas com maior risco de reocupação.

Imagens de drones, denúncias via canais oficiais e vistorias de rotina permitem um controle mais preciso. A tecnologia, aliada à ação rápida, reduz a reincidência e inibe novas invasões.

Abordagem humanizada acompanha as demolições

Equipes da Assistência Social trabalham durante e após as operações. O atendimento humanizado inclui acolhimento, escuta ativa e encaminhamentos para serviços da rede pública.

Pessoas em situação de rua recebem orientação e podem ser levadas a casas de passagem, abrigos e comunidades terapêuticas. Médicos integram os grupos de abordagem para garantir apoio técnico.

Base jurídica assegura legitimidade das ações

A atuação da Prefeitura se dá sob amparo do Estatuto da Cidade, da Lei de Uso e Ocupação do Solo e da legislação ambiental. A prerrogativa constitucional permite ao Município agir contra ocupações que infrinjam o interesse coletivo.

Segundo especialistas, permitir invasões consolida problemas sociais, amplia riscos ambientais e fragiliza a governança urbana. A fiscalização se apoia em pareceres técnicos e notificações administrativas.

Impactos ambientais e riscos à vida exigem intervenção

Boa parte das construções ocorre em encostas, áreas alagadiças ou terrenos desmatados, onde não há condições mínimas de segurança. A ocupação irregular interfere no ciclo hidrológico, favorece erosões e expõe moradores a deslizamentos.

Relatórios ambientais e técnicos da Defesa Civil apontam a urgência da remoção dessas estruturas para evitar tragédias. O município, ao agir preventivamente, reduz custos com recuperação e protege vidas.

  • Sertão do Maruim teve barracos removidos em APP
  • Fiscalização diária ocorre em 15 pontos críticos
  • Demolições acompanhadas por equipe social e médica
  • Leis urbanísticas e ambientais embasam as ações
  • Ocupações representam risco ambiental e à vida humana

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