A conclusão da ciclovia bilateral na Avenida Governador Gustavo Richard entrou na agenda urbana de Florianópolis ao redefinir como ciclistas passaram a circular entre o Centro, a Beira-Mar Norte e a Prainha, num corredor de 1,6 km entregue pela Prefeitura e coordenado pela Secretaria de Infraestrutura, em trecho que vinha registrando aumento expressivo de deslocamentos diários.

Estrutura cicloviária da Gustavo Richard
O novo corredor começou na Estação de Tratamento de Esgoto da Casan, ponto final da ciclovia da Beira-Mar Norte, e avançou até a Rua Silva Jardim, estabelecendo continuidade em um espaço antes marcado por interrupções e trechos estreitos. O percurso atravessou um eixo onde o tráfego motorizado se adensa próximo às pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, cenário que impunha riscos recorrentes a quem circulava de bicicleta. A implantação trouxe barreiras físicas e traçado contínuo, o que reorganizou o comportamento dos usuários que dependem da via para acessar o Centro.
Ligação direta com o eixo cicloviário da Prainha
A chegada da ciclovia expandiu o alcance da malha existente na Prainha, rota que segue em direção ao Sul da Ilha e que vinha crescendo em adesão por moradores de bairros mais distantes. A conexão entre esses dois sistemas elevou a previsibilidade dos deslocamentos e criou uma alternativa mais estável para quem utiliza a bicicleta como meio principal de transporte. Florianópolis já reúne 250 km de rotas cicláveis, marca que reforça a tendência local de incorporar mobilidade ativa ao planejamento urbano. A execução técnica contou com a participação da Fórmula Engenharia, responsável pela obra.
• Pontos-chave do artigo:
- Trecho de 1,6 km entre Casan e Rua Silva Jardim
- Continuidade para ciclistas entre Centro e Prainha
- Separação física em rota com tráfego intenso
- Acesso facilitado ao Sul da Ilha
- 250 km de malha cicloviária em Florianópolis
- Execução da Fórmula Engenharia

