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Integração entre Saúde e Assistência avança com nova formação

Uma formação voltada à atuação conjunta entre Saúde e Assistência Social mobilizou profissionais da rede pública de Palhoça, na última terça-feira (10). O encontro, promovido pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps), reuniu servidores para discutir estratégias de atendimento a pessoas em sofrimento mental, com foco nos serviços do CAPS I e da rede socioassistencial.

O evento buscou atualizar os profissionais sobre os equipamentos disponíveis e reforçar a importância da articulação intersetorial como instrumento de cuidado integral. A iniciativa fortalece o compromisso com uma atuação baseada em redes e no trabalho em equipe.

Integração entre Saúde e Assistência avança com nova formação
Formação em Palhoça reforça atuação interdisciplinar entre CAPS e rede socioassistencial

Rede socioassistencial ganha espaço na saúde mental

O conceito de rede esteve no centro da formação. Os servidores discutiram como os serviços da assistência, como CRAS e CREAS, atuam no enfrentamento das vulnerabilidades que impactam diretamente a saúde mental da população.

Compreender o funcionamento desses equipamentos permite aos profissionais de saúde ampliar as possibilidades de cuidado e propor encaminhamentos mais assertivos. O acolhimento institucional, por exemplo, foi citado como alternativa em casos de ruptura de vínculos familiares e negligência.

CAPS I como ponto de referência nos atendimentos complexos

O Centro de Atenção Psicossocial de Palhoça foi apresentado como estrutura estratégica para o cuidado de pessoas em sofrimento psíquico. Com funcionamento diurno e equipe multiprofissional, o CAPS I oferece suporte contínuo, evitando internações hospitalares desnecessárias.

Durante a formação, os servidores debateram situações reais e os limites de atuação de cada setor. Casos de abandono, crises recorrentes e uso abusivo de substâncias exigem respostas coordenadas, nas quais o CAPS e os serviços da assistência caminham lado a lado.

A lógica da intersetorialidade no cuidado em rede

A intersetorialidade apareceu como eixo articulador das ações discutidas. A proposta consistiu em ultrapassar fronteiras institucionais e construir uma linguagem comum entre os setores. Isso se traduz em atendimentos integrados, planejamentos compartilhados e fluxos definidos.

Pesquisas na área de Saúde Coletiva indicam que redes bem integradas geram maior resolubilidade, reduzem custos e fortalecem o vínculo entre usuário e serviço. A lógica do cuidado integral deixa de ser discurso e ganha corpo na prática diária das equipes.

Capacitação como estratégia de valorização do servidor

Os encontros promovidos pelo NEPS são mais do que repasses técnicos. Representam um investimento na valorização dos trabalhadores e no aprimoramento do SUS e SUAS. A educação permanente qualifica as decisões clínicas, melhora o vínculo com os usuários e amplia o impacto social dos serviços.

Com base nas Diretrizes Curriculares da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, os organizadores reforçaram que a formação se baseia na análise crítica da realidade local. Isso possibilita que as soluções propostas estejam alinhadas às necessidades concretas da população.

  • Formação ocorreu dia 10 de junho, com servidores da Saúde de Palhoça
  • Tema central foi a integração entre CAPS e serviços da Assistência Social
  • Discussão abordou intersetorialidade, fluxos de atendimento e rede de apoio
  • CAPS I apresentado como eixo da atenção psicossocial no município
  • Educação permanente usada como ferramenta de valorização profissional

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