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Infância explora ancestralidade africana com livros, música e arte

Durante o Mês da Consciência Negra, a Escola Básica Municipal João Alfredo Rohr, no Córrego Grande, estruturou um conjunto de experiências que reuniu literatura, música e artes visuais, envolvendo estudantes dos primeiros anos em práticas que aproximaram história, linguagem e identidade cultural.

Infância explora ancestralidade africana com livros, música e arte
Escola de Florianópolis promove vivências culturais com literatura, música e artes para valorizar ancestralidade africana no Mês da Consciência Negra.

Ancestralidade africana na rotina escolar

As auxiliares Joselia Farias e Monique Maia conduziram leituras compartilhadas de Obax e Tecido em sementes, abrindo espaço para que as crianças comentassem percepções sobre coragem, imaginação e respeito. As falas espontâneas revelaram reconhecimento da influência africana no cotidiano, criando um ambiente que valorizava diferentes trajetórias familiares e modos de viver.
Após as narrativas, o baobá montado na biblioteca funcionou como eixo visual para que as turmas colorissem flores e descobrissem palavras de origem africana impressas nas folhas. Termos como “samba”, “fubá” e “moleque” surgiram como pistas da presença linguística africana no português brasileiro, estimulando escuta curiosa e comparações entre usos e significados.

Interações artísticas e sonoridades

A diretora Daniela Antunes Figueredo Miranda relatou que o conceito de ubuntu guiou atividades em grupo inspiradas no audiovisual de Tecido em sementes. Máscaras, colares e pulseiras nasceram das mãos das crianças em processos que reforçavam cooperação e vínculos afetivos.
Os estudantes tiveram contato com instrumentos como afoxé, bongô e berimbau, percebendo que cada som carrega memória e resistência. Ao observar máscaras africanas, os grupos passaram a identificar elementos simbólicos que narram histórias de comunidade, espiritualidade e proteção.
As ações seguirão ao longo do mês, reunindo novas leituras, atividades pedagógicas e intervenções artísticas focadas na valorização da cultura africana de forma contínua.

Pontos-chave

  • Leituras de obras nacionais conectando crianças à ancestralidade
  • Baobá ampliando vocabulário e consciência cultural
  • Termos africanos evidenciando presença linguística
  • Ubuntu orientando produções coletivas
  • Música e máscaras fortalecendo repertório simbólico
  • Programação mantida durante todo o mês

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