O Procon de Florianópolis emitiu notificação à Floripa em Dobro LTDA na última segunda-feira, 17, após receber queixas de compradores do “Tour Floripa em Dobro”. Os participantes alegaram não ter recebido os cupons adquiridos, mesmo após mais de um dia do pagamento. O episódio reacende a discussão sobre qualidade na prestação de serviços em promoções turísticas locais.
Determinou-se o prazo de dois dias úteis para que a empresa apresente explicações e informe as ações para sanar os problemas apontados. A atenção do público recai sobre as consequências legais que a companhia poderá enfrentar e sobre o direito dos consumidores a um serviço eficiente e transparente.
Floripa em Dobro e o prazo de 48 horas para explicações
O despacho do Procon evidencia que descumprimentos contratuais podem gerar sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor. Entre elas, destaca-se a inclusão no Cadastro de Reclamações Fundamentadas e a aplicação de penalidades administrativas. Especialistas em direito do consumidor ressaltam que falhas desse tipo exigem respostas céleres para minimizar os prejuízos à coletividade.
O Procon divulgou dados técnicos apontando que o tempo médio aceitável para entrega de produtos e serviços ofertados por meio digital costuma variar conforme o contrato, mas ultrapassagens sistemáticas de prazos configuram desrespeito à norma. O órgão mantém disponíveis canais como e-mail, telefone e atendimento presencial para registro das denúncias.
Riscos à imagem e reação dos consumidores
Os consumidores prejudicados relatam insatisfação com a falha e preocupação com a solução do problema em curto prazo. O cenário pode impactar a credibilidade da Floripa em Dobro e de iniciativas semelhantes no setor turístico. A notificação reforça a necessidade de as empresas revisarem seus processos internos para evitar novos episódios.
• Reclamações surgiram após atraso na entrega dos cupons pagos
• Procon estabeleceu 48 horas para resposta oficial da empresa
• Risco de sanções e inclusão no Cadastro de Reclamações Fundamentadas
• Consumidores orientados a procurar o Procon para formalizar denúncias
