A recuperação do entorno da Lagoa da Conceição recebeu enfoque urbanístico e técnico, com previsão de entrega do boulevard ao público no sábado, 13 de setembro, em frente ao Terminal Lacustre Ruth Bastos de Oliveira; o pacote de obras foi associado à conclusão da nova ponte e a investimentos que alcançaram R$ 53 milhões. A intervenção procurou uniformizar a frente comercial da Rua Senador Ivo D’Aquino, elevar padrões de acessibilidade e ampliar opções de permanência à beira da água.
A leitura do projeto dependerá da resposta do fluxo turístico e da adaptação comercial ao novo espaço público; gestores municipais e operadores privados esperaram por qualificação do serviço e por menor conflito entre pedestres e veículos, com repercussões sobre oferta de lazer e deslocamento.

boulevard da Lagoa da Conceição e a experiência do pedestre
O boulevard foi pensado para acomodar mesas externas, circulação livre e pontos de descanso que, segundo responsáveis técnicos, deveriam reduzir o atrito urbano entre calçada e via. A manutenção de vagas para embarque no trecho inicial manteve a operação do terminal lacustre sem obstruções.
Reorganização do tráfego e circulação local
A dinâmica viária alterou rotas de entrada para a nova ponte e o Centrinho, com implantação de rotatória na cabeceira que redefiniu fluxos de acesso à Avenida das Rendeiras e ao Itacorubi. Motoristas provenientes da Rua Henrique Veras do Nascimento encontraram novas indicações de percurso que visaram a fluidez na travessia.
Comércio, gastronomia e oferta de serviços
Restaurantes e estabelecimentos varejistas enfrentaram fases de adaptação durante a obra e receberam previsão de qualificação do passeio para atração de clientes. O incremento de área pública aberta e a perspectiva de mobiliário urbano privado foram encarados como fatores de aumento de permanência de frequentadores.
Integração entre ponte, ciclovia e transporte público
A ciclovia bidirecional de 2,80 m foi planejada para conectar-se a eixos já existentes, favorecendo deslocamentos intermodais rumo ao Tilag; a continuidade das ciclovias foi descrita como elemento essencial para ampliar segurança e reduzir uso de veículos curtos no Centrinho.
Benefícios ambientais projetados
A elevação da altura livre e do vão sob a ponte teve objetivo ambiental declarado como aumento da oxigenação entre Lagoa da Conceição e Lagoa Pequena; técnicos municipais apresentaram essa medida como contributo para qualidade da água e viabilidade de navegação local.
Materiais, acabamento e acessibilidade
A padronização do piso em concreto de alta resistência buscou uniformidade técnica frente a calçadas de materiais distintos herdados de proprietários; os projetos de acessibilidade incorporaram rampas e continuidade de piso tátil nas áreas de circulação.
Orçamento, responsáveis e licenciamento
O investimento total, em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina, situou-se em torno de R$ 53 milhões, com execução pela Cejen Engenharia Ltda.; licenças ambientais provisórias e de instalação foram emitidas pelo IMA, com autorizações adicionais da SPU e da Capitania dos Portos.
Perspectivas para a alta temporada
Com obras estendendo-se até a alta temporada, a expectativa pública passou a recair sobre a entrega do novo boulevard e da praça projetada junto à Avenida das Rendeiras, ações que deviam compor novo roteiro de visitas ao Centrinho.
- Boulevard entregue em 13 de setembro, frente ao Terminal Ruth Bastos de Oliveira
- Calçadas ampliadas para cerca de 6 m, piso unificado em concreto e acessibilidade reforçada
- Nova ponte aberta em 22 de agosto; cabeceiras em finalização para 27 de setembro
- Ponte com 214 m de extensão, ciclovia de 2,80 m e altura livre de 6 m
- Investimento aproximado de R$ 53 milhões, execução por Cejen Engenharia Ltda.
- Licenciamento pelo IMA, com autorizações da SPU e Capitania dos Portos
- Espaços públicos projetados para integração modal e permanência turística

