Três imóveis de madeira foram demolidos nesta semana em São José, construídos irregularmente em áreas de preservação permanente. As ações ocorreram nos bairros Potecas, Brejaru e Forquilhas, todas com apoio da Secretaria de Infraestrutura. O trabalho integra a estratégia de conter o avanço de construções que ameaçam a segurança da população e a proteção ambiental.
Ao todo, 15 pontos considerados críticos seguem sob inspeção constante da Prefeitura. As medidas vêm sendo adotadas em alinhamento com recomendações do Ministério Público de Santa Catarina e têm foco tanto em fiscalizar como em prevenir novas ocupações.

Ações contra ocupações irregulares
Segundo o secretário adjunto da Susp, Michael Pedro Rosanelli, as fiscalizações diárias já resultaram em mais de mil abordagens e mais de 60 demolições no ano. A presença constante de equipes tem inibido novas tentativas de invasão, embora os riscos sigam elevados.
Engenheiros envolvidos destacam que cortes de encostas e retirada de vegetação provocam instabilidade geotécnica, gerando maior probabilidade de deslizamentos. Além disso, parcelamentos irregulares comprometem a drenagem natural, elevando o risco de enchentes em áreas já vulneráveis.

Inspeções preventivas e atuação social
No Vale das Palmeiras, a Fiscalização de Áreas Verdes reforçou inspeções na região próxima à Avenida das Torres. A atuação preventiva busca identificar sinais de novas construções antes que avancem, evitando gastos públicos e riscos futuros.
As equipes da Susp realizam ainda ações paralelas voltadas à abordagem de pessoas em situação de rua. Durante as operações, já foram encontrados simulacros de armas, facas e outros objetos que poderiam comprometer a segurança da comunidade.
O município reforça que interessados em adquirir terrenos devem confirmar a legalidade diretamente com a Susp, pelo número (48) 3381-0020, evitando sanções administrativas e riscos estruturais.
- Três imóveis irregulares demolidos nesta semana
- 15 áreas em São José passam por monitoramento constante
- Mais de mil fiscalizações realizadas em 2024
- Cortes de encosta e supressão vegetal ampliam risco de desastres
- Ações sociais paralelas incluem recolhimento de materiais em abordagens
Foto: Prefeitura de São José/SECOM-SJ

