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Estudantes recriam memória histórica com projetos visuais

Um projeto da rede municipal de Palhoça chamou atenção ao transformar salas de aula em ateliês de preservação da memória local. Alunos representaram, em maquetes, edificações que fazem parte da história e cultura da cidade.

A proposta nasceu com o objetivo de aproximar o conteúdo escolar da realidade dos estudantes, utilizando o patrimônio histórico como ferramenta pedagógica. O resultado evidenciou a riqueza das tradições culturais do município.

Educação patrimonial em prática

Na unidade escolar Evanda Sueli Juttel Machado, o projeto envolveu pesquisa, observação e criação. As maquetes representaram estruturas que compõem o imaginário coletivo palhocense, revelando aspectos como os traços arquitetônicos e a função social de cada construção.

Estudantes recriam memória histórica com projetos visuais

Os alunos puderam compreender a diferença entre patrimônio material e imaterial, identificando como construções e práticas culturais se complementam. A experiência contribuiu para reforçar a identidade local de maneira sensível e significativa.

Essas representações visuais tornaram-se linguagem para interpretar a cidade. Trabalhar com maquetes exigiu organização espacial, percepção estética e colaboração em grupo.

Identidade cultural construída na escola

A cultura açoriana é uma das bases da formação de Palhoça. Casas com portas coloridas, eventos religiosos, a prática da pesca artesanal e o uso de ingredientes como a mandioca integram um repertório simbólico que passa a ser ressignificado nas escolas.

O processo educativo revelou que a história da cidade não se encontra apenas nos livros, mas nos bairros, nas festas, nas ruas. O protagonismo dos estudantes na escolha dos elementos representados reforçou a autonomia do aprendizado.

A construção das maquetes promoveu o reconhecimento da memória coletiva como valor. Ao modelar os elementos culturais da cidade, os alunos assumiram papel ativo na preservação simbólica de seu território.

Metodologias visuais e aprendizagem ativa

O uso de maquetes em projetos escolares colabora para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras. O trabalho favorece o raciocínio lógico, a expressão artística e a capacidade de leitura do espaço urbano.

Referências da neuroeducação indicam que atividades práticas e visuais favorecem o engajamento e a memorização. Ao unir movimento, criatividade e investigação, a proposta explorou rotas cognitivas que potencializam o aprendizado.

Além da produção, os alunos participaram de apresentações orais, desenvolvendo argumentação e domínio do tema. A experiência dialogou com a proposta de aprendizagem significativa, onde o conhecimento emerge da vivência.

• Projeto envolveu maquetes de construções históricas de Palhoça
• A cultura açoriana foi ponto central das representações escolares
• Estudantes aprenderam sobre patrimônio material e imaterial
• Metodologia prática e visual aumentou engajamento e retenção do conteúdo
• A atividade reforçou o sentimento de identidade e pertencimento cultural

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