Santa Catarina oficializou, em 17 de junho, as novas listas de espécies exóticas invasoras para fauna e flora. As resoluções atualizam dados anteriores e trazem aumento no número de espécies monitoradas. O foco está em preservar ecossistemas e reduzir perdas ambientais e econômicas.
O trabalho técnico e participativo realizado ao longo de quatro anos torna o tema indispensável para quem acompanha políticas ambientais. A atualização das listas simboliza o avanço do Estado no combate a ameaças à biodiversidade.

Fortalecimento da política ambiental catarinense
O Programa Estadual de Espécies Exóticas Invasoras atua na prevenção e controle com base científica e legal. A legislação estadual ampara as ações, que envolvem setores públicos e privados em defesa da biodiversidade.
Maior precisão no monitoramento ambiental
A separação das listas por fauna e flora aprimora o controle e o manejo das espécies. Essa medida permite identificar e responder de forma mais ágil às ameaças emergentes, como as novas introduções registradas no Estado.
Ciência e participação na construção das listas
Instituições de pesquisa e técnicos do governo integraram o processo, iniciado em 2021. A bibliografia científica e bases de dados nacionais embasaram a atualização, que contou com debates na Câmara Técnica e em consulta pública.
Espécies que alteram ecossistemas e causam danos
O impacto das espécies invasoras, como o cervo chital, está relacionado à modificação de habitats e à competição com espécies nativas. Estudos indicam que tais invasões figuram entre os principais fatores de perda de biodiversidade no mundo.

Medidas estratégicas para conter invasões
Entre as ações previstas, destacam-se erradicação, controle, capacitação técnica e informação ao público. O plano visa proteger a diversidade biológica e reduzir prejuízos econômicos, em sintonia com as diretrizes do Código Ambiental de Santa Catarina.
- Publicadas resoluções com 94 espécies vegetais e 93 animais invasores
- Separação das listas por fauna e flora facilita o manejo
- Revisão baseada em ciência e participação social
- Espécies invasoras geram impactos ecológicos e econômicos
- Estado adota medidas integradas de prevenção e controle