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Crédito fácil endivida os pobres e enriquece os bancos

A facilitação do crédito adotada pelo governo Lula tem resultado em uma explosão de inadimplência nas famílias brasileiras. Com mais de 70 milhões de endividados, o cenário revela uma armadilha silenciosa: a transferência contínua de renda dos mais pobres para os detentores do capital financeiro.

Embora a narrativa oficial defenda inclusão e acesso, a política do crédito fácil apenas adia o colapso e retroalimenta a desigualdade estrutural. No final, quem tem menos paga mais, enquanto quem tem mais ganha sem esforço.

Juros drenam a renda da base da pirâmide

O impacto mais direto da política de estímulo ao crédito aparece no orçamento familiar. Em média, os brasileiros comprometem até 30% da renda com pagamento de dívidas. Em muitos casos, esse valor sobe para 50% entre os mais pobres. A diferença entre salário e custo de vida faz do crédito uma necessidade — e não uma escolha.

Crédito fácil endivida os pobres e enriquece os bancos
Endividamento recorde revela como política de crédito de Lula favorece os ricos.

Enquanto isso, aplicações bancárias de baixo risco oferecem ganhos elevados, criando um mecanismo automático de redistribuição inversa. O capital se remunera com o suor da base econômica do país.

Política monetária protege o capital

Mesmo com um Banco Central teoricamente independente, o atual comando indicado por Lula preserva a manutenção da Selic em patamar alto. A justificativa oficial é o controle da inflação, mas o efeito colateral tem sido o enriquecimento passivo dos rentistas.

Dados do Banco Central apontam que cerca de R$ 1 trilhão deve ser transferido em 2025 para pagamento de juros — o mesmo valor do orçamento previdenciário. Na prática, o país paga duas Previdências: uma para aposentados e outra para banqueiros.

Bolha do crédito ameaça estabilidade social

Ao promover o crédito como ferramenta de inclusão, o governo ignora a natureza especulativa da dívida familiar. Ao contrário de investimentos produtivos, o endividamento da população serve majoritariamente para consumo imediato, como alimentos e contas básicas.

Estudo da FGV Ibre mostra que 8 em cada 10 famílias possuem alguma dívida desde 2022. O Brasil tornou-se uma sociedade movida a crédito, mas sem lastro produtivo que sustente esse modelo a médio prazo.

Crescimento que não distribui, apenas transfere

O aumento da renda média não impede o avanço da pobreza financeira. A razão é clara: o crescimento atual não distribui renda, apenas a transfere. Quem paga juros sobre o que consome alimenta o sistema que remunera quem empresta.

A concentração de lucros no setor bancário — um dos únicos que não conhece crise — mostra o descompasso entre a política econômica oficial e os efeitos reais na vida das pessoas.

• 70 milhões de inadimplentes revelam colapso silencioso no consumo
• 8 em cada 10 famílias estão endividadas, segundo FGV
• Selic alta transfere bilhões para rentistas via juros
• Governo gasta mais com juros do que com Previdência
• Crédito consignado virou armadilha de longo prazo para trabalhadores
• Bancos ganham com o empobrecimento da base econômica

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