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Correios e Petrobras lideram gastança bilionária com shows e eventos

Em plena crise fiscal e com estatais amargando prejuízos, os cofres públicos financiaram quase R$ 1 bilhão em patrocínios em 2024. Petrobras, Caixa, Banco do Brasil, Correios, BNDES e Banco do Nordeste elevaram drasticamente os valores. Com Lula no comando, a farra se institucionalizou.

Patrocínios artísticos, festas regionais e eventos esportivos passaram a consumir cifras gigantescas, sem critérios claros de retorno para a sociedade. A gestão pública virou balcão de negócios políticos com o dinheiro da população.

Estatais ampliam patrocínios em ritmo recorde

A alta de 250% nos contratos de patrocínio das estatais não se justifica sob nenhuma ótica técnica. Os dados levantados nas páginas de transparência revelam que a prática não responde a estratégias de eficiência, mas sim a interesses políticos.

Correios e Petrobras lideram gastança bilionária com shows e eventos
Governo Lula: Correios e Petrobras ampliam gastos com eventos e artistas pró-governo, mesmo operando no vermelho.

A Petrobras destinou mais de R$ 335 milhões, a Caixa despejou R$ 332 milhões e o Banco do Brasil passou dos R$ 100 milhões. Mesmo estatais sem resultados positivos repetiram o comportamento. Quem paga? A população.

A Caixa virou caixa eletrônico de eventos regionais

No governo Lula, a Caixa multiplicou os eventos patrocinados com apelo cultural. Em 2023, foram cinco festas juninas apoiadas. Em 2024, saltaram para 21. O investimento saltou de R$ 1,4 milhão para R$ 7,1 milhões. O atual presidente do banco, Carlos Vieira, é ligado a deputados do centrão. Coincidência?

O banco ampliou patrocínios sob a justificativa de marketing institucional. Mas essa propaganda serve para qual finalidade se o próprio serviço bancário não melhora? Tudo aponta para uso político do orçamento.

Correios: símbolo do desrespeito ao contribuinte

Mesmo em grave crise operacional, os Correios torraram R$ 33,8 milhões em patrocínios. O crescimento da verba foi de quase 1.000% em relação ao ano anterior. Em vez de priorizar entregas, modernização e logística, a estatal resolveu investir em “visibilidade de marca”.

O presidente da empresa, Fabiano Silva, já foi cobrado pelo próprio Lula por conta dos prejuízos recorrentes. A resposta da gestão foi dobrar a aposta no gasto. Uma afronta a qualquer lógica de administração responsável.

BNDES e Banco do Nordeste expandem gastos sem critério

BNDES, que deveria fomentar desenvolvimento com inteligência, mergulhou no mesmo padrão. Já o Banco do Nordeste ampliou contratos fora da região que deveria atender. Eventos culturais em estados fora do Nordeste passaram a ser financiados com verba originalmente destinada a reduzir desigualdades.

O uso eleitoral dessas instituições está escancarado. Não há metas de impacto. Os números são absolutos, sem vínculo a resultados mensuráveis. O banco virou instrumento de agrado político.

Quando o dinheiro do povo vira moeda para propaganda

Em termos de eficiência orçamentária, as estatais brasileiras operam em outro universo. Ao invés de eficiência, promovem espetáculo. Os contratos se prestam a premiar aliados, celebrar eventos com forte componente populista e sustentar agendas culturais convenientes ao governo.

Do ponto de vista técnico, não há estudo de ROI (retorno sobre investimento), nem medição de impacto nos serviços prestados à população. Estatais seguem operando com ineficiência, e parte da imprensa se cala diante da farra institucionalizada.

  • Estatais federais ampliaram patrocínios em 250% de 2023 para 2024
  • Caixa elevou patrocínios de festas juninas de R$ 1,4 mi para R$ 7,1 mi
  • Correios gastaram quase R$ 34 mi mesmo operando no vermelho
  • Petrobras aumentou verba para R$ 335 mi sem justificar retorno
  • Patrocínios bancam eventos fora da área de atuação do Banco do Nordeste

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