Calor extremo atinge Santa Catarina e não dá sinais de trégua. A Defesa Civil atualizou a previsão, indicando que a onda de calor deve persistir até sexta-feira (14). Inicialmente, esperava-se um alívio já na quinta-feira (13), mas os modelos climáticos apontam um prolongamento das temperaturas elevadas.
Calor extremo representa riscos para a saúde e exige atenção. Regiões como Grande Florianópolis, Litoral Norte e Sul, Vale do Itajaí e Oeste estão em alerta para desconforto térmico, desidratação e agravamento de doenças cardiorrespiratórias.
Calor extremo e suas consequências na saúde
A permanência de temperaturas elevadas pode intensificar casos de insolação, desidratação e exaustão térmica. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas figuram entre os mais vulneráveis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), períodos prolongados de calor aumentam em até 20% o risco de complicações cardiovasculares e respiratórias.

Estudos apontam que noites quentes reduzem a qualidade do sono, impactando diretamente a produtividade e o bem-estar. A combinação de altas temperaturas e elevada umidade agrava a sensação térmica, tornando o calor mais desgastante.
Regiões mais afetadas pelo calor extremo
- Extremo Oeste: 17.8°C a 31.5°C
- Oeste: 16.2°C a 32.5°C
- Meio-Oeste: 15.5°C a 30.5°C
- Planalto Sul: 14.6°C a 28.7°C
- Litoral Sul: 18°C a 30.4°C
- Vale do Itajaí: 16.5°C a 33°C
- Grande Florianópolis Serrana: 16.5°C a 29.1°C
- Grande Florianópolis Litorânea: 17.6°C a 31.9°C
- Planalto Norte: 15.9°C a 29.2°C
- Litoral Norte: 19.7°C a 32°C
Regiões mais afetadas pelo calor extremo
A Defesa Civil classifica áreas como Grande Florianópolis, Litoral Norte, Sul e Vale do Itajaí sob alto risco. O Extremo Oeste e parte do Oeste catarinense também sofrem com temperaturas elevadas.
Modelos meteorológicos indicam máximas entre 28°C e 32°C para os próximos dias. Além do desconforto, há risco moderado a alto de eventos adversos, como temporais isolados, queda de galhos e árvores, além de alagamentos pontuais.
Mudanças climáticas e o aumento do calor extremo
O aumento da frequência de ondas de calor está diretamente relacionado às mudanças climáticas. Estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que a elevação das temperaturas médias globais favorece eventos extremos mais duradouros e intensos.
Fenômenos como El Niño também influenciam a permanência do calor. O aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico altera os padrões de circulação atmosférica, prolongando períodos quentes e reduzindo a ocorrência de chuvas regulares.
Medidas de proteção contra o calor extremo
- Evitar exposição direta ao sol entre 10h e 16h.
- Manter hidratação constante, priorizando água e bebidas isotônicas.
- Usar roupas leves, de cores claras e tecidos respiráveis.
- Redobrar cuidados com idosos, crianças e animais de estimação.
- Procurar locais frescos e arejados para reduzir o impacto das altas temperaturas.