A Operação Cesta Básica detalhou o que os fiscais investigaram, quem participou da ação, quando os levantamentos circularam pelos estabelecimentos, onde a varredura ocorreu, por que a medição ganhou prioridade, como o processo técnico avançou entre campo e laboratório e quanto volume de itens entrou na análise, ultrapassando as 17 mil embalagens.

Operação Cesta Básica nas redes de supermercados
Os agentes do Instituto de Metrologia percorreram corredores de atacarejos e mercados enquanto coletavam amostras que despertavam dúvida em relação à quantidade informada nos rótulos. O trabalho ia seguindo parâmetros legais que orientavam a captura das embalagens e o transporte para o laboratório. A demanda do consumidor impulsionava o cronograma, pois muitos questionamentos vinham surgindo sobre produtos indispensáveis no cotidiano.
Lotes reprovados e rigor das análises do Imetro-SC
A equipe técnica confirmava que 1.335 lotes passaram por avaliação preliminar, e 41 acabaram direcionados para exames finais. Dezenove lotes não cumpriram as exigências. Em meio aos itens avaliados, o macarrão ocupava destaque negativo devido a inconsistências recorrentes na quantidade entregue. O conjunto incluía ainda arroz, feijão, café, leite, farinhas, açúcar, óleo e sal, todos submetidos a protocolos que integram o Plano Nacional de Vigilância de Mercado. Os representantes das empresas eram convocados a acompanhar cada etapa.

Reações do setor e orientações ao consumidor
O índice final de irregularidades, considerado baixo, reforçava a percepção de que o comércio vinha mantendo padrão compatível com o esperado pelo órgão. Mesmo assim, empresas autuadas recebiam prazo regulamentar de dez dias para defesa. O cidadão que percebesse qualquer suspeita recorria ao e-mail ouvidoria@imetro.sc.gov.br

