A leitura dos dados mais recentes do IBGE acabou reunindo respostas essenciais: o que movimentou o mercado de trabalho catarinense, quem liderou esse avanço, quando a liderança foi registrada, onde o estado despontou, por que a indústria ganhou protagonismo, como a escolaridade impulsionou essa posição e quanto isso significou frente aos demais estados.

Mercado de trabalho em Santa Catarina
O setor industrial catarinense vinha ocupando 22,4% dos empregos formais, taxa que ultrapassava com folga a média brasileira de 12,9%. Essa fatia consolidada resultava de décadas de industrialização distribuída em cadeias variadas, indo de alimentos a máquinas, madeira, energia e equipamentos elétricos.
O ranking nacional divulgado na PNAD Contínua posicionava o estado no topo, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul, ambos com 16,2%. São Paulo surgia logo depois, com 15,6%. O movimento catarinense acabava reforçando um ambiente de negócios com maior capacidade de inovação e estabilidade.
Nas declarações oficiais, o secretário Silvio Dreveck vinha destacando que a economia catarinense se apoiava em exportações, tecnologia e empregos qualificados, garantindo estrutura mais robusta para a população.

Educação e qualificação fortalecendo resultados
O nível educacional dos trabalhadores catarinenses aparecia novamente como ponto decisivo. A taxa de 25% com ensino superior completo superava a média nacional de 23,4% e posicionava Santa Catarina em quarto lugar no país.
A criação de programas como Universidade Gratuita e CaTec vinha acelerando a formação profissional, ampliando acesso ao ensino superior e aumentando disponibilidade de mão de obra qualificada. Esse movimento acabava atraindo investimentos e ampliando produtividade interna.
Os dados do IBGE ainda mostravam uma composição variada: 42,8% com ensino médio completo ou superior incompleto; 16,3% com fundamental completo ou médio incompleto; 15,9% com fundamental incompleto, evidenciando uma força de trabalho em transformação.


