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Caminhada ilumina rede materno-infantil e dá novo sentido à história de Lívia

A manhã deste 16 de novembro de 2025 levou pais, profissionais e moradores à Beira-Mar de São José para reforçar quando, onde e por quais motivos o município intensificava estratégias de cuidado para gestantes e prematuros, enquanto famílias compartilhavam vivências que mostravam como essa rede operava e quanto apoio ela conseguia entregar.

Caminhada ilumina rede materno-infantil e dá novo sentido à história de Lívia
Rede de São José fortalece cuidado materno-infantil e destaca impacto das UBSs e serviços especializados durante a Caminhada da Prematuridade.

Prematuridade como pauta pública

O percurso da VII Caminhada da Prematuridade tomou tons de roxo e abriu espaço para relatos que conectavam ciência e afeto. Lívia Matos Machado, que nascera com 27 semanas após a mãe enfrentar pré-eclâmpsia e síndrome HELLP, caminhava entre os participantes com dois anos e um sorriso que valia mais que discursos longos. A mãe, Francielle, descrevia o medo que atravessou a gestação e os três meses de UTI, revelando que cada passo da filha carregava lembranças de desafios superados.
Histórias como essa ajudavam a explicar por que a atenção básica se tornava tão central. As UBSs mantinham cerca de 1,5 mil consultas mensais de pré-natal e identificavam riscos ainda no início da gravidez. A organização do município permitia que mães deixassem a maternidade com consulta puerperal e pediátrica agendadas, além do teste do pezinho e da avaliação odontológica marcados para a mesma unidade de referência. Esse fluxo reduzia perdas de seguimento e criava vínculos que sustentavam o período mais sensível após o parto.

Atenção especializada e fortalecimento do cuidado

Nos casos de maior complexidade, o Centro de Referência em Saúde da Mulher, na Policlínica de Forquilhinha, assumia intervenções de alto risco, colposcopia, mastologia e acompanhamento nutricional. O CIAM, inserido no mesmo espaço, guiava mães de recém-nascidos prematuros em práticas de aleitamento, desde a gestação até a adaptação ao retorno ao trabalho.
A gerente de Saúde da Criança, Carla Regina Galego, comentava que cenas de crianças antes consideradas frágeis ocupando o espaço público ajudavam a comunidade a entender que o cuidado entregue pela rede ia muito além de protocolos. No país, com cerca de 12% de partos prematuros, a caminhada se transformava em alerta e celebração, amarrando prevenção, acesso e continuidade do atendimento.

Pontos-chave

  • Evento reuniu mais de 200 participantes
  • UBSs organizavam fluxo que incluía pré-natal, puericultura e triagens
  • Centro de Referência atendia gestações de alto risco
  • CIAM oferecia suporte ao aleitamento e orientação familiar
  • História de Lívia inspirava outras famílias

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