Na última quarta-feira, a Passarela Nego Quirido se tornou palco de um movimento de transformação social. O Aliança por Floripa, fruto da parceria entre ACIF, CDL e Conseg, propõe algo além do assistencialismo: inserir moradores de rua no mercado de trabalho e promover independência financeira. A ação já mobiliza empresas e instituições dispostas a custear os R$ 55 mil anuais necessários por trabalhador.
O projeto não se limita a oferecer vagas, mas cria um ecossistema de reintegração social. As atividades concentram-se na área central da cidade, onde os próprios beneficiados atuam na limpeza e revitalização de locais que um dia serviram de abrigo. A simbologia é forte — reconquistar o espaço urbano e o próprio lugar na sociedade.

Aliança por Floripa: uma rede de transformação
Com o suporte do Projeto Rumo Certo, os participantes recebem acolhimento, alimentação e capacitação profissional. Após um ciclo de doze meses, muitos estarão prontos para ingressar no setor privado. Segundo especialistas em políticas públicas, a empregabilidade de populações vulneráveis requer acompanhamento contínuo e políticas integradas de apoio psicossocial.
Pesquisas recentes da FGV indicam que programas de reinserção com foco em capacitação técnica e mentoria aumentam em até 60% as chances de permanência no mercado formal. Esse dado reforça o valor estratégico do projeto e sua sintonia com práticas sustentáveis de inclusão social.
A união que gera resultados
Empresários locais enxergam na iniciativa um modelo replicável para outras cidades. “A sociedade organizada tem papel essencial na criação de oportunidades”, afirmou Eduardo Koerich, presidente da CDL. O engajamento coletivo, somado ao suporte público, sinaliza um novo caminho de políticas urbanas inclusivas.
Interessados em colaborar podem acessar o site www.aliancaporfloripa.com.br