Equipes municipais e estaduais atuaram no Ribeirão da Ilha para impedir avanço de construções irregulares em áreas protegidas. A Operação Solo Legal, realizada nesta terça-feira (23), resultou na demolição de 32 edificações sem licença. As estruturas encontravam-se vazias, o que permitiu a remoção imediata.
Foram embargadas 12 obras e notificadas 31 casas que passarão por análise da Polícia Civil para confirmar ocupação ilegal e venda clandestina. Três comércios tiveram funcionamento interrompido e receberam autuações por não possuírem alvará.

Fiscalização ambiental reforçada
A Floram lavrou 21 autos de infração por construção em APP e descarte de resíduos poluentes. Estudos técnicos apontam que a degradação de áreas protegidas reduz a capacidade do solo de absorver água, elevando riscos de enchentes. Essas áreas funcionam como barreiras naturais para controle de erosão e preservação da fauna e flora.
A legislação ambiental prevê sanções para construções em APP sem licença, incluindo multas e demolições. O trabalho de fiscalização busca evitar danos irreversíveis aos ecossistemas locais e garantir segurança às comunidades que dependem de recursos naturais preservados.

Órgãos atuando em conjunto
A operação envolveu a Secretaria de Segurança e Ordem Pública, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assistência Social, além de Polícia Militar, Polícia Ambiental, Polícia Científica, CASAN e CELESC. O esforço coletivo ampliou a capacidade de ação e resposta diante das irregularidades encontradas.
Assistentes sociais ofereceram suporte às famílias em situação de vulnerabilidade, apresentando opções de programas sociais e habitacionais. Essa abordagem visa reduzir impactos sociais enquanto se reforça a proteção ambiental.
- 32 demolições realizadas
- 12 embargos de obras
- 31 notificações para apuração de ilegalidades
- 3 comércios interditados
- 21 autos de infração aplicados
- Ribeirão da Ilha como foco principal da operação
- Participação de órgãos municipais e estaduais