A manhã de quarta-feira (17) entrou para a história da pesca na Praia de Cima, em Palhoça, com a captura de mais de 50 mil tainhas. A ação reuniu dezenas de pescadores em um trabalho coletivo que emocionou a comunidade e se espalhou pelas redes sociais. O superlanço fortaleceu o comércio e destacou o valor da prática para a região.
O mar se apresentou com condições ideais, e o arrasto ocorreu com sucesso, reunindo maré, temperatura e correnteza em equilíbrio. A pesca artesanal da tainha se mantém como fonte de sustento e parte da identidade cultural do litoral catarinense.
Tradição pesqueira alia cultura e preservação ambiental
O superlanço da Pinheira reforça o papel da pesca artesanal como símbolo cultural e exemplo de manejo responsável. Redes feitas à mão, cooperação comunitária e domínio das condições do mar marcam uma prática que protege o ambiente e valoriza a história local. Dados técnicos apontam que os métodos artesanais e o respeito ao defeso contribuem para a conservação dos estoques e dos ecossistemas costeiros.
Pesquisadores do litoral sul apontam a pesca da tainha como referência em práticas sustentáveis no país. O ciclo respeitado da pesca permite o equilíbrio entre atividade econômica e preservação dos recursos naturais.
Economia local se fortalece com o superlanço
A captura histórica movimenta o comércio e impulsiona o turismo ligado ao modo de vida tradicional. Visitantes buscam vivenciar de perto a pesca da tainha e o cotidiano das comunidades pesqueiras. O impacto já se reflete em maior procura por hospedagens e serviços locais.
- Mais de 50 mil tainhas capturadas no superlanço da Pinheira
- Pesca artesanal fortalece cultura e preservação ambiental
- Comércio e turismo se beneficiam do lanço histórico
- Pesca da tainha se destaca como exemplo de manejo sustentável
