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Santa Catarina investe na recuperação das matas ciliares

Santa Catarina passa a investir com mais intensidade na restauração de áreas degradadas ao longo dos rios, com foco no controle ambiental e segurança hídrica. Em Angelina, esse processo já apresenta resultados concretos sob o Programa Pacto da Mata Ciliar.

O Estado articula diferentes setores e instituições em um esforço conjunto de reflorestamento e suporte às famílias rurais. A estratégia empregada busca integrar ciência, políticas públicas e participação social.

Ações integradas para recuperar áreas degradadas

O Pacto da Mata Ciliar se insere dentro de uma política ampla de gestão das bacias hidrográficas coordenada pela Semae. Com atuação local em Angelina, o programa já contabiliza a recuperação de seis hectares de margens de rio.

Santa Catarina investe na recuperação das matas ciliares
Programa da Semae refloresta margens de rios em SC e envolve famílias no combate à erosão e enchentes.

A execução prática cabe ao Instituto Água Conecta, em parceria com os comitês locais, o que garante que o conhecimento regional seja respeitado e aplicado no campo. A presença ativa da Secretaria permite um acompanhamento técnico constante.

Produção local garante continuidade do projeto

O viveiro florestal de Angelina teve sua estrutura revitalizada, o que impulsionou a produção de mudas nativas. Isso facilita a distribuição para agricultores interessados em recuperar suas margens de rio e áreas de preservação permanente.

Além de Angelina, os municípios de Rancho Queimado e Major Gercino já aderiram ao programa e solicitam mudas para suas propriedades. Essa ampliação regional reflete o interesse crescente da população em práticas sustentáveis.

Estudos técnicos embasam o plano de reflorestamento

O plano de recuperação segue um mapeamento detalhado feito pelo Instituto Água Conecta, que utiliza imagens de satélite, dados de geoprocessamento e análises ambientais para indicar onde plantar.

Segundo o levantamento, a maioria das áreas degradadas não tem impedimentos legais, como construções ou loteamentos, o que aumenta o potencial de sucesso da restauração. A técnica envolve reflorestamento com espécies nativas e controle de espécies invasoras.

Comunidade participa e reforça resultados duradouros

Com apoio técnico direto, as famílias envolvidas aprendem a realizar o plantio correto e recebem instruções de manutenção. O modelo aposta em capacitação como meio de garantir longevidade ao reflorestamento.

Ao devolver à natureza a função de filtrar, proteger e regular os rios, a população local também fortalece sua relação com o território. A floresta passa a ser vista como aliada na produção agrícola, e não como obstáculo.

Aval internacional destaca eficácia do programa

A FAO incluiu o Pacto da Mata Ciliar entre as boas práticas de restauração ambiental. O reconhecimento internacional reforça o valor técnico do programa e atrai novos olhares para o modelo catarinense.

Esse prestígio amplia a rede de apoio institucional e abre portas para financiamentos futuros. A replicação da experiência em outras bacias do estado já começa a ser considerada pela Semae.

Função ecológica estratégica das matas ciliares

As árvores plantadas nas margens dos rios contribuem diretamente para a regulação do ciclo hidrológico. Ao interceptar a água da chuva e evitar escorrimentos, evitam erosões, alagamentos e assoreamentos.

Essa dinâmica se torna essencial em tempos de eventos climáticos extremos. As matas ciliares promovem um tipo de infraestrutura natural de baixo custo e alta eficácia, com benefícios comprovados em diferentes regiões.

  • Seis hectares de matas ciliares recuperados em Angelina
  • Diagnóstico aponta 34,8% de degradação e prioridade de recuperação
  • Viveiro fornece mudas nativas para famílias da região
  • Reflorestamento orientado por mapeamento técnico e georreferenciamento
  • FAO reconhece programa como referência internacional
  • Matas ciliares protegem rios, evitam erosões e mantêm equilíbrio ecológico

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