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Bolsonaro pede anistia para acusados de 8 de janeiro em ato no Rio

Bolsonaro discursou para apoiadores em Copacabana, reforçando sua posição contra as acusações que enfrenta e defendendo a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Em meio a críticas ao governo Lula, destacou que permanecerá no Brasil, independentemente das consequências legais.

Bolsonaro mobilizou sua base para pressionar o Congresso a aprovar um projeto de anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos. O evento serviu também como demonstração de força, em um momento em que enfrenta processos no STF e riscos de prisão.

Bolsonaro e a estratégia política por trás do ato

A mobilização em Copacabana foi organizada para consolidar a base de apoio do ex-presidente. O ato acontece às vésperas da análise da primeira turma do STF sobre a aceitação da denúncia da PGR, que acusa Bolsonaro de tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro em Copacabana
Bolsonaro pede anistia para condenados de 8 de janeiro e mobiliza apoiadores em ato no Rio. STF analisa denúncia que pode resultar em sua prisão.

A manifestação teve menor adesão que atos anteriores, mas reforçou a narrativa de perseguição política. Entre cartazes e palavras de ordem, apoiadores pediram o retorno do ex-presidente em 2026, vinculando sua defesa à insatisfação com a economia.

Processos no STF e o risco de prisão de Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal analisa se aceita a denúncia contra Bolsonaro e outros 33 acusados por envolvimento na tentativa de golpe. A PGR afirma que ele liderou uma trama para impedir a posse de Lula, incluindo a edição de uma minuta golpista e a busca de apoio das Forças Armadas.

Se condenado, o ex-presidente pode enfrentar mais de 40 anos de prisão, agravando sua situação jurídica e prolongando sua inelegibilidade. Até o momento, 375 pessoas já foram condenadas pelos ataques de 8 de janeiro, com penas que variam de detenção a 17 anos de reclusão.

Apoio político e resistência no Congresso

Aliados de Bolsonaro no Congresso tentam avançar com o projeto de anistia, articulando apoio junto ao Centrão. A proposta encontra resistência, especialmente entre partidos alinhados ao governo Lula e parte do STF.

Enquanto isso, o ex-presidente busca manter sua relevância política e evitar um afastamento definitivo da cena eleitoral. A mobilização de domingo serviu como termômetro para sua capacidade de influenciar pautas dentro do Legislativo.

Impactos futuros para Bolsonaro e sua base

Com a análise da denúncia no STF se aproximando, Bolsonaro enfrenta um período crítico que pode definir seu futuro político e jurídico. A pressão por anistia se tornou uma estratégia de sobrevida, enquanto sua base segue mobilizada.

Pesquisas indicam que sua popularidade caiu desde 2022, mas ainda possui apoio expressivo. Caso se torne réu, novas manifestações podem ser convocadas, elevando a tensão entre seus aliados e opositores.

Pontos principais do artigo:

  • Bolsonaro discursou no Rio, defendendo anistia para condenados de 8 de janeiro.
  • Evento serviu para fortalecer base política e pressionar o Congresso.
  • STF avalia denúncia que pode resultar em condenação de até 40 anos.
  • Projeto de anistia enfrenta resistência, mas avança no Congresso.
  • Mobilização popular será essencial para o futuro político do ex-presidente.

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