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Vacinação contra a dengue em São José

Quando se pensa em vacinação contra a dengue, aquela dúvida básica surge: será que faz mesmo diferença? Dá pra imaginar que só em São José, 74,56% do público-alvo, entre 10 e 14 anos, já está protegido. E sabe o que é mais bacana? A galera não chegou nesse número por acaso. As estratégias, como busca ativa e campanhas de conscientização, mostram que essa batalha contra o mosquito é coisa séria.

por que a vacinação contra a dengue é tão importante?

Você já deve ter ouvido sobre os perigos da dengue, mas o que talvez nem todo mundo comente é que, só em 2023, mais de 500 mil casos foram registrados no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. E o pior: boa parte deles acabou em hospitalizações. A vacinação não só protege contra a forma grave da doença, mas também dá aquele alívio ao sistema de saúde.

Quem já viu algum conhecido lidando com os sintomas sabe que febre alta e dores insuportáveis não são brincadeira. Então, quando se fala em prevenir tudo isso com uma picadinha, a balança pesa pro lado da vacina, não acha?

vacinação
Vacinação contra a dengue avança em São José, atingindo 74,56% do público-alvo e destacando o município como referência na Grande Florianópolis.

vacinação em são josé: um modelo pra seguir

Se São José fosse uma pessoa, com certeza seria aquela amiga que organiza tudo e ainda dá um toque de leve. É o terceiro município com melhor desempenho na Grande Florianópolis. Tem esquema de vacinação até as 22h em algumas Unidades Básicas de Saúde e um time de Saúde da Família que vai atrás de quem ainda não se vacinou.

Esse esforço explica o número de 8 mil doses aplicadas até agora. Não é sobre sorte, mas sobre trabalho bem feito. E o mais interessante: a vacina está acessível. Só precisa levar o RG, o cartão de vacina e um comprovante de residência, e pronto!

esquema vacinal: duas doses que salvam

Quando se pensa em vacinas, dá um medinho do famoso “esqueci a segunda dose”. Só que no caso da vacinação contra a dengue, é fundamental completar o esquema. São duas doses com intervalo de três meses. Sem a segunda, o nível de proteção não é o mesmo. E pra quem sempre esquece, um lembrete no celular resolve o problema rapidinho.

Ah, e tem mais: estudos publicados no The Lancet mostram que a vacina da dengue reduz em até 80% os riscos de hospitalização. Então, nem dá pra achar que a segunda dose é “só mais um detalhe”.


– O que fazer pra evitar o mosquito?

  • Usar repelente diariamente, especialmente em dias quentes.
  • Eliminar qualquer acúmulo de água, como em pneus, garrafas e vasos de plantas.
  • Verificar sempre a calha e o quintal pra evitar criadouros.
  • Tampar caixas d’água e limpar piscinas regularmente.
  • Colaborar com mutirões de combate ao mosquito no bairro.

conscientização: mais do que números

Muita gente ainda acredita em mitos sobre a vacinação contra a dengue, como a ideia de que ela só serve pra quem já teve a doença. A Secretaria de Saúde de São José vem desmentindo isso. Campanhas educativas ajudam pais e adolescentes a entender que a imunização é pra todo mundo, independente de já ter tido dengue ou não.

A diretora da Vigilância Epidemiológica, Katheri Zamprogna, explica que o Dia D de combate à dengue, realizado no bairro José Nitro, não é só sobre limpar criadouros, mas também sobre conversar com os moradores. Não é apenas remover água parada; é mostrar o impacto coletivo.

altas temperaturas e os desafios

Se o calor aumenta, o Aedes aegypti agradece. Essa é a época do ano em que os mosquitos se multiplicam, transformando qualquer tampinha de garrafa esquecida no quintal em um berçário. A vacinação, junto com medidas preventivas, vira o combo perfeito pra enfrentar o verão.

Pensa só: não adianta eliminar o mosquito e deixar as pessoas vulneráveis. Do mesmo jeito, só vacinar sem cuidar do ambiente dá brecha pra dengue continuar por aí. Por isso, São José combina as duas coisas, criando um exemplo que outros lugares deveriam adotar.

como a comunidade pode ajudar?

No fim do dia, todo mundo faz parte dessa história. Não adianta esperar só pelo governo ou pela prefeitura. Cada morador pode contribuir. Dá pra chamar os vizinhos e organizar um mutirão de limpeza, acompanhar os filhos na vacinação e, claro, conversar com quem ainda está em dúvida sobre a imunização.

A vacinação contra a dengue não é só uma escolha individual; ela protege o coletivo. Quando uma comunidade atinge altas taxas de imunização, os riscos de um surto caem drasticamente. O que começa com um gesto simples – tomar a vacina – acaba garantindo mais saúde pra todos.

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